San Diego Comic Con 2011

O

sketchbook não é um produto, é um subproduto. É o que sobra depois que você termina um trabalho. São seus esboços, suas idéias, ensaios, experimentações. Também é seu caderno de anotações, um documento pessoal seu que registra experiências visuais sob sua ótica e não deixa sua mão enferrujar.

Pra mim isso é o mais interessante, quando pego um sketchbook de um artista que eu gosto, estou olhando além do trabalho final, estou vendo o processo criativo do cara, seus thumbnails, erros, acertos e decisões que todo projeto demanda e que quase nunca aparecem. Também estou vendo seus desenhos descompromissados, seus rabiscos e aquilo que ele gosta de fazer simplesmente pelo prazer de desenhar.

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É por isso que estou sempre olhando os livros de making of , como os “The Art of…” que sempre trazem desenhos incríveis, muitos esboços e conceitos essenciais para a produção de um filme, um jogo e também uma HQ. Pra quem desenha, ou se interessa pelo assunto é um prato cheio, pode mudar o seu dia.

Sketchbooks não são muito comuns aqui no Brasil, dá pra entender. Se produzir uma HQ já é um trabalho considerável e dificilmente dá grana (ainda mais se você for independente), imprimir e distribuir um livro só com esboços e direcionado para um público ainda menor é bem complicado. Mesmo assim acho que esses livrinhos são bastante enriquecedores e gostaria de ver a moda pegar. Por isso que quando fui levar meu humilde sketchbook pra San Diego Comic-Con há três semanas, disse que queria voltar com um monte.

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The BLVD studio, Patrick Morgan, Taesoo Kim, Eric Canete, Adam Hughes, Frank Cho, Neal Adams, Pierre Alary, Igor-Alban Chevalier, Claire Wendling, Mike Mignola, Geof Darrow, Chris Sanders, Paul Guinan e Terry Dodson.

Sendo essa a minha primeira convenção, é natural que o mais bacana tenha sido a oportunidade de conhecer e conversar com os próprios artistas, gente que conheço desde pequeno, sempre acompanhei o trabalho e também gente nova e talentosa que descobri já na era da internet. Entregar meu livro pra esses caras, ouvir na sequência “I’ll trade you”, e receber de volta o sketchbook deles, é pra mim além de uma honra, um sinal de que são muito educados ou gostaram do material (quem sabe os dois?).

Dos grandes, o único que não retribuiu a gentileza foi o Mestre Neal Adams, mas ok, mesmo tendo fama de chato, conversou comigo numa boa e me tratou muito bem. Aconteceu a mesma coisa com o Adam Hughes, sempre ouvi que era um mala mas foi muito legal e me perguntou “What do you do? Why don’t I know your work?” Respondi que sou ilustrador no Brasil, tenho um estúdio chamado Macacolândia e trabalho basicamente para agências de publicidade, “Ah! A real job”, concluiu. É uma piada velha, vários responderam isso.

aragones-diburros-braga-sdcc-2011Na contra-mão dos chatos existe sempre o Sérgio Aragonés. Respeitado e querido por todo mundo, ele fez juz à sua reputação de gente-finíssima. Depois que você conversa um pouco com ele, parece um tio seu. Amigo do Ziraldo, curte uma caipirinha e faz tudo pra te agradar. Quando voltei lá com o Gustavo, desenhou o Groo, deu presentes, fez desconto nos livros e contou histórias sobre o Salão de Humor de Piracicaba de 1976. Mal sabe ele que é um dos grandes responsáveis pela formação do caráter de muitos da minha geração.

San Diego Comic-Con é um evento de fãs, das 50.000 pessoas que por lá passavam diariamente, uma modesta porcentagem estava em busca de conhecer novos artistas e novos trabalhos. O pessoal queria mesmo, além de assistir palestra com celebridades e testar novos jogos, é o contato com os ídolos, autógrafos, quick-sketches, exatamente como eu, alguns parágrafos acima.

sketch-braga-albuquerque-sdcc-2011Sketches matinais feitos na Panera Bread. Jovem Brando eu, e a velhinha do coringa pelo Rafa Albuquerque.

Sendo eu portanto um marinheiro de primeira viagem, um artista completamente desconhecido, reconheço que o Diburros Sketchbook 2011 fez um certo sucesso, o que foi ótimo. Não por nada, mas estava muito bem localizado e acompanhado desses caras que por lá já são celebridades há alguns anos. Não é a toa que paparam mais EisnersFábio MoonGabriel Bá e Rafael Albuquerque juntamente com a Becky Cloonan, nossa queridíssima Jill Thompson e é claro, o Gustavo Duarte, já veterano nessas convenções internacionais e lançando sua terceira HQ independente: Birds, sucesso absoluto na convenção.

sdcc-2011-fotos-macacolandia-01 sdcc-2011-fotos-macacolandia-02Nosso Booth era o #1320, numa esquina bem localizada e movimentada. Nunca nos United States of America se falou tanto do Filme do Bátima nem na #mulherdocuringa como naqueles 4 dias. Eu, o Rafa Albuquerque e o Gustavo até concebemos um projeto em HQ que anunciaremos em breve sobre o assunto. Aguardem.

Outros brasileiros também circulavam, o João Ruas (conhecido nos EUA como Johnny Streets) acabou me ensinando o segredo da sua arte: guache cinza. Obviamente não vou contar como é porque essa informação vale muita grana, mas agora tudo faz sentido.

O Eisners Awards foi um evento à parte. Além de estar lá pela primeira vez, tive o prazer de ver (e tuitar) ao vivo o , Moon e Rafa marcarem mais um tento pro Brasil em San Diego, passando na frente de muitos favoritos. Mas a gente já sabia. “You know what this show needs?  More brazilian brothers” disse o inglês no palco quando eu voltava com a cerveja. Ainda assim, a festa seria maior se os bares, hotéis e 7-Elevens vendessem bebida até um pouco mais tarde.

Mais um detalhe bacana, em cada acento do auditório tinha um livro do Will Eisner pra você levar. Aproveitamos pra completar a coleção.

san-diego-comic-con-2011Murilo Martins, Gustavo Duarte, Marcelo Braga, Filipe Andrade, Rafael Albuquerque, Gabriel Bá, Cazé e Fábio Moon.  Foto por 10 Pãezinhos

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A gente também fez um poster pra vender autografado no Booth, “The 7 Monsters Jam 2011”. Infelizmente não ficou pronto a tempo e no fim o correio americano ainda pisou na bola.

Depois da convenção em San Diego, ainda fiz alguns lançamentos por aqui na Comix, Quanta, na Itiban em Curitiba, na Rio ComicCon, no FIQ em Belo Horizonte e na Multiverso ComicCon em Porto Alegre. Foi um fim de ano cansativo, mas muito bacana.

 

Operação Thunderbolt

História em quadrinhos que desenhei para a revista “Aventuras na História”, edição 89, dezembro de 2010. “Operação Thunderbolt” (ou “Operação Thunderball”, “Operação Entebbe” e finalmente “Operação Yonatan”) é o nome da espetacular operação militar da da unidade especial israelense Sayeret Matkal em julho de 1976, para libertação de mais de 200 reféns presos no aeroporto de Entebbe em Uganda durante o governo de Idi Amin Dada, que nada se parece com o Forest Whitaker. A operação já virou vários filmes e livros e é considerada por muitos especialistas como a missão de resgate mais complexa e perfeita de todos os tempos.

Fiz uma HQ de seis páginas pra edição que acabou de sair da revista Aventuras da História nº 89. É curtinha e focada apenas no resgate. Não sou de levantar bandeiras, mas acho que seria muito legal para os quadrinhos e para a revista se esse tipo de trabalho, com prazo e liberdade para os criadores de HQ se tornasse uma tradição. É uma tiragem que autores independentes e bons raramente costumam ver, e um tipo de conteúdo que deixaria a revista ainda mais interessante, isso sem contar o Hype e moda que envolve o tema “quadrinhos” hoje em dia.

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Foi mais ou menos em agosto de 2010 que a Abril me procurou com a idéia de contar somente a parte final da operação, o resgate. A história toda é incrível e daria uma bela Graphic Novel, mas a revista tinha apenas seis páginas disponíveis. A princípio achei pouco, mas valia a pena tentar. A HQ é focadas na libertação de mais de 200 reféns presos no aeroporto de Entebbe em Uganda pela unidade especial israelense Sayeret Matkal“Operação Thunderbolt”, que segundo especialistas é a missão de resgate mais complexa e perfeita de todos os tempos.

Eu não conhecia a operação, mas pesquisando rapidamente descobri que já virou vários livros, filmes, documentários, jogos e por isso tinha bastante material para usar. Li tudo que achei na internet, assisti ao documetário da National Geographic, vi o filme do Charles Bronson, do Forrest Whitaker e tentei botar tudo num roteiro enxuto que coubesse nas três páginas duplas.

É claro que vários fatores começaram a pesar, acuidade histórica, a representação dos personagens, as discrepâncias entre os textos, estilo do traço, o público da revista, detalhes e mais detalhes. Tentei deixar tudo o mais claro possível mas, como em todos os meus trabalhos, vejo essas páginas e penso no quanto poderia ter feito diferente, melhor e mais interessante. Enfim, o resultado foi esse.

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*Publicado também pelo Issuu, cortesia do Rafael MozetoOperação Thunderbolt em Flash

Estudos de personagens

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Idi Amin Dada Oumee.

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Muki Betser e Yonathan”Yoni” Netanyahu.

THUMBNAILS

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Tentando acertar uma diagramação interessante e que conte bem a história.

PÁGINAS

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Steady purpose

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De vez em quando, no meio do processo, parece que os personagens ganham vida. “Nothing contributes so much to tranquillize the mind as a steady purpose”, diria Mary Shelley.

MSP+50, Noite de Autógrafos

 

Noite de autógrafos do lançamento do livro MSP+50, na livraria Saraiva do Shopping Ibirapuera, dia 26 de novembro de 2010. Maurício de Sousa autografa e desenha nos livros da Turma da Mônica acompanhado de Emerson Lopes, Will, Danilo Beyruth, Diogo Saito, Nicolosi, Fábio Ciccone, Marcelo Braga, André Diniz, Luis Augusto, Tiago Hoizel, Kako, Mário Cau, Chico Zullo, André Kitagawa e Rogério Vilela, alguns dos autores do Álbum MSP+50, de 2010. Esse pequeno documentário foi feito com uma Sony DSC-HX1 e editado no Imovie ‘9 do Mac. A trilha sonora foi composta por Hans Zimmer, especialmente para esse filme.

SMURFS WARS

Mais ou menos no ano 2000 ou 2001 eu tive uma idéia para uma História em Quadrinhos sobre os SMURFS ®. Não cheguei sequer a elaborar um roteiro, mas acabei fazendo alguns esboços. Descobri que os pequenos azuis fazem 50 anos em 2008 e decidi colocar aqui essa idéia, que quem sabe pode um dia virar alguma coisa…

To read all about the Smurfs Wars in english, click here.

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SMURFS WARS

A história se passa depois da invasão feita pelos Smurfs ao Castelo de Gargamel. Eles finalmente se organizaram e o mataram, assim como a seu gato Cruel. Como troféu, o corpo preservado do gato ficou no centro da praça principal da aldeia, para lembrar a todos os tempos negros já idos.

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Houve um período de paz e prosperidade, tudo correu bem até a doença tomar conta do debilitado corpo de Papai Smurf. Antes de morrer, Papai pediu ao Robusto que cuidasse dos seus filhos e que nunca lhes faltasse nada na sua ausência. Robusto, vivendo um romance com Smurfete, aceitou e mesmo com pouca experiência soube conduzir seu povo com sabedoria. O que ele não sabia era da inveja que crescia no coração de Gênio. Ele, com seus óculos, era o conselheiro do novo líder e sofria pelo não correspondido amor da única mulher da tribo: Smurfete.

Enciumado e invejoso, Gênio rompe com Robusto e defende um novo ideal para seus irmãos: uma Democracia. Estudado, ele convence quase metade do povoado com suas revolucionárias idéias e divide os Smurfs em dois grupos: os que apóiam o regime centralizado de Robusto, e os que defendem os ideais democráticos de Gênio. Aos poucos, o que era apenas um debate acalorado sobre ideologias, torna-se um sério conflito.

Com ânimos acirrados, uma Guerra Civil é declarada e o grupo de Gênio é expulso da aldeia e forçado a viver na floresta. Exilado, humilhado e indignado, ele  trama uma vingança implacável contra Robusto. Sabendo que ele e Smurfete nunca haviam se deitado, pois não eram casados, Gênio ordena um ataque surpresa à aldeia numa noite chuvosa e fria.

Invadindo furtivamente a vila pelo outro lado, Gênio chega na tenda de Smurfete, que não o reconhece.

Sem os óculos e com uma tatuagem falsa de coração nos braços estava exatamente igual ao seu amado. A moça estranha seu comportamento já que enquanto a batalha segue a vários metros dali, ele continua imóvel na entrada da tenda, apenas olhando-a deitada e desprotegida. Tudo acontece muito rápido, e Smurfete não entende porque seu amado a ataca e a estupra tão feroz e violentamente. Teria a guerra transformado Robusto em um monstro?

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Não era pra ser assim. Ela quer explodir, chorar, morrer. Seus gritos não são ouvidos por ninguém durante a batalha e quando depois de fugir calado, ele retorna ferido e cansado, não diz nada e se deita para descansar, ignorando a dor de sua amada.

Sem uma palavra sobre aquela horrível noite ele segue, e ela imaginando que seu companheiro havia enlouquecido, ou pior, revelado um lado seu que ela jamais conhecera, foge da aldeia pedindo asilo ao seu inimigo e outrora irmão, Gênio. Assumindo o papel de protetor ele a recebe com muito carinho e respeito e faz todos os arranjos necessários para que fique acomodada junto dele. Sem escolha, ela aceita.

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Tudo segue como Gênio planejou, com sua amada ao seu lado e a moral de seus homens revigorada pelas sucessivas vitórias, o fim da guerra estava cada dia mais próximo, assim como o fim de seu por inimigo.

Robusto, agora um guerreiro experiente, porém enfraquecido e confuso por não ter conseguido manter a promessa feita no leito de morte do Papai Smurf, tem seu coração inundado por ódio. Movido apenas pela vingança, ele lidera seus homens para a mais sangrenta batalha da história desses pequenos duendes azuis. Jamais perdoaria aqueles que o traíram, nem seu irmão e nem sua mulher… Medo, desespero, sofrimento e sangue nas mãos de Smurfs definitivamente não era o que Papai Smurf esperava para seus filhos…

Agora só falta eu ficar rico, comprar os direitos dos SMURFS ® e passar um ou dois anos desenhando a série.

Braga, Maio de 2008


Repercussão

Essa história nem de longe tem a ver com o filme dos Smurfs que está pra sair no ano que vem, mas foi sem sombra de dúvida o post mais bem sucedido da história do Diburros.

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Nenhum outro assunto atingiu tanta gente como a tragédia que dividiu esses pequenos duendes e mudou sua história para sempre. Na época eu também recebi vários emails e comentários no blog perguntando como a história iria acabar, se era uma trilogia, sugestões de tramas e subtramas envolvendo magia negra, clonagem de Smurfetes e etc. Algumas eram até legais, mas eu já tinha feito a minha parte com relação aos Smurfs.

Eu até tinha escrito um final, com uma luta épica entre Robusto e Gênio sobre o esqueleto do Gargamel e uma cena final meio inesperada com gancho para continuações (óbvio), mas é sempre mais legal deixar a coisa no ar e deixar cada um criar o desfecho que quiser. O mais bacana é que não chega nem a ser um pitch (documento enviado a editores, geralmente contendo sinopse e ilustrações como proposta de uma nova HQ), é só um post despretensioso de uma idéia até interessante, mas que nunca poderia ser realizada.

Smurfs Wars também foi notícia no Omeleteio9Vancouverite80’s Cartoon PodcastScary IdeasMy Modern MetZine AcessoNerdcoreBodacious Belgrade Blog (com alguns comentários bem sérios), Blog de Diseño Gráfico, e até bem rapidinho no antigo programa da Marimoon, na MTV. Isso sem contar o ffffound e outros blogs que só divulgam as imagens.

A maioria gostou da idéia, mas também teve gente que não gostou, achou apelativo e nada a ver misturar desenhos infantis dos anos 80 com estupro e guerra. Talvez tenha sido por isso que o Blogger tirou o Diburros velho do ar, sem demora e sem aviso. Talvez alguém lá dentro tenha visto e achado melhor se livrar do conteúdo polêmico, e como eu era um usuário do tempo em que o serviço era de graça, tanto melhor. A verdade é que não dá pra saber, talvez nem seja nada disso.

Acabei deixando no Diburros em inglês o post inteiro e até agora ninguém me falou nada. Enfim, atendendo a pedidos o conteúdo está aí de volta, disponível em português depois de dois anos. Espero que não me traga nenhum problema dessa vez.

Braga, Agosto de 2010


TEASER POSTERS

Muito mais fácil e rápido do que desenhar uma HQ de 300 páginas é fazer alguns desenhos e botar num posterzinho com cara de teaser. Quase dá a impressão de que o projeto existe mesmo.

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Desktop Wallpapers

Na época eu estava empolgado com a história toda e fiz um monte de desenhos dessas beligerantes criaturinhas azuis. Acabei montando esses wallpapers e postei aqui pra quem quiser usar. As três imagens estão em 2560 × 1600 e devem servir na maioria dos monitores.

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This is a Homage, a Parody. Smurfs® and all related characters are © Peyo – © IMPS – All rights reserved. Mention of these characters in this document is without permission of © Peyo – © IMPS, but said use is not intended to challenge the owner’s trademark rights or copyrights. People who want to learn more about Smurfs® are encouraged to watch the cartoon and visit the official site.  

MSP+50

O “MSP + 50 – Maurício de Sousa por mais 50 artistas” sai agora, 15 de agosto, na 21ª Bienal do Livro em São Paulo. O Sidney Gusman já soltou previews no G1, Uol, R7, Terra e no Twitpic, dá pra ver que o livro tá bem bacana. São 50 artistas convidados desenhando histórias da Turma da Mônica, cada um do seu jeito. O projeto veio da cabeça do Sidney Gusman no ano passado em comemoração ao cinquentenário de carreira do Mauricio. Nesse segundo volume estarei muito bem acompanhado de Danilo BeyruthAllan SieberEduardo MedeirosMateus SantoloucoRafael AlbuquerqueRafa CoutinhoGrampá, além de outros 42 artistas convidados.diburros-msp50-braga