Paul Winchell was a ventriloquist, comedian, actor, voice artist, humanitarian and inventor. He made guest appearances on Emmy Award-winning television series from the late 50’s to the mid 70’s and was the original voice of Dick Dastardly, Gargamel, and other characters. Winchell was also an inventor, becoming the first person to build and patent a mechanical artificial heart, implantable in the chest cavity. He’s been honored with a star on the Hollywood Walk of Fame for his work in television.
THE NEVERENDING SKETCHBOOK
Quase todos esses sketches vêm de um sketchbook que eu comprei no comecinho de 2014 com a intenção de terminar no máximo em 2015. No início foi bem, desenhos quase todos os dias, qualquer idéia tava valendo, fluía bem e eu tava gostando de variar um pouco a marca do caderno. Dessa vez eu tava usando um Canson, quase do mesmo tamanho dos meus anteriores da Handbook só que mais do que o dobro das páginas e esse foi meu grande engano. As páginas do Canson são bem mais finas e portanto terminar esse caderno levaria no mínimo o dobro do tempo normal pra mim, mas somado ao fator psicológico a tendência seria levar até mais, já que você vai vendo que fica cada vez mais difícil e a preguiça e o desânimo acabam ganhando espaço. Enfim, eu ainda não tinha me ligado desse detalhe, ou tinha, mas achei que seria fácil e mandei ver.
Como disse antes, rendeu bastante na época em que eu estava na Y&R, especialmente durante os almoços com os caras, desenhando-os contra sua vontade ou a favor. Metade do sketchbook é da turma da agência, Cherém, Silas, Rômulo, Rodolfo, Denon (inclusive o Denon deveria ter uma sessão especial nesse blog de tanto que eu desenhei ele nessa época). Mas depois foi ficando mais difícil, em 2017 saí de lá (na verdade fui saído) e fiquei um tempo trabalhando de casa e aí o motor que movia esse caderno, os almoços em turma, ficaram bem mais raros. Essa parte da minha vida eu contei com certa riqueza de detalhes no quarto episódio do Podcast da Virtude.
Esse programa é bacana, é o podcast da Sociedade da Virtude, do Ian e do Thobias. Obviamente você já os conhece e também conhece o trabalho deles. É engraçado e sem edição, então fica esse clima de 5ª série, mas sem pegar muito pesado.
Agora voltando ao sketchbook – aí deu uma parada. Ele ficou bem encostado por quase um ano e foi voltar de leve lá pra 2018, quando eu já estava na Wildlife e tentando voltar à tradição de desenhar a galera nos almoços. É difícil trazer de volta um hábito depois que você perdeu. Além do mais, hoje eu basicamente almoço em restaurantes por quilo e o desenho flui mais quando você está num a la carte e fica rabiscando antes de chegar a comida ou esperando a conta. É bobagem, mas é assim mesmo que funciona. Também tem o fato de que a idade chegou e agora preciso de óculos pra poder ver direitinho o que tou desenhando e isso é uma bosta. Antes era chegar e sentar, mas agora tenho que botar a merda desses óculos e isso é uma etapa a mais que acaba ajudando a desanimar. Mas até que tá rolando um pouquinho, de uns tempos pra cá deu uma recuperada.
Já faz uns aninhos que eu fiquei muito sem tempo de sentar e rabiscar as coisas. Depois que você tem filhos, meu amigo, o bicho pega e se você não tinha tempo pra fazer as suas coisas, é agora que você não vai ter mais. Olha só pra esse blog. Nem atualizo mais quase, nem sei porque eu ainda tenho um blog pra dizer a verdade, talvez porque seja fácil de achar as coisas, ou porque pelo menos de alguma forma essas imagens caiam em alguma busca no Google. A verdade é que eu ainda mantenho esse espaço aqui porque eu sou velho e aqui não tem porra nenhuma de algorítmo dizendo o que vai aparecer antes na timeline de ninguém. Eu ainda mando nesta merda, mesmo que ninguém visite ou que não sirva pra nada. Num mundo onde tudo tá uma zona, pelo menos aqui as coisas ficam com uma aparência de organização, né? Até fiz um Artstation pra postar os trabalhos que ando fazendo com games, mas não é a mesma coisa (também ainda não subi nada nesse sentido lá, desculpe).
Ainda falta mais ou menos um quarto desse caderno e nesse ritmo que tou indo devo acabar lá pra 2025. Capaz de ficar mais de 10 anos num único sketchbook, olha que beleza. Bem, talvez seja injusto dizer isso, eu andei preenchendo outros cadernos com bastante desenhos também, mas é tudo coisa de trabalho ou lista de compras, é diferente. Esse que eu carrego pra cima e pra baixo dentro da mochila é aquele só com coisa pessoal que eu faço desde sempre. É aquele amigo que te acompanha num consultório médico e te faz companhia na rodoviária.
É claro que esse amigo ficou meio encostado também com a chegada dos smartphones. Hoje é muito mais fácil eu estar numa sala de espera vendo memes e rindo feito um boçal da tela do celular do que estar desenhando idosos e pessoas tão entediadas quanto eu e não há desculpa pra isso. É errado e eu sei. Mas a real é que eu não aguento mais ver esse caderno, coitado. Como a encadernação é de papel e cola, um pouco mais, digamos “humilde” do que a do Handbook (que é de tecido e tal), ele está se desfazendo, cheio de adesivos e gambiarras pra segurar a capa no lugar. Tá feio. Devo estar exigindo demais dele, a gente até já tomou chuva juntos e não foi só uma vez.
Já deveria ter aposentado esse senhor há tempos e dado o lugar pra outro caderno, mais curto se possível e com maiores chances de ser terminado num espaço razoável de tempo. Mas eu vou tentar. Me comprometo aqui a tentar zerar esse sketchbook ainda esse ano, é uma questão de honra. Ainda mais porque no estado em que ele está eu não sei por quanto tempo ainda aguenta ser carregado de um lado pro outro. Não sei nem quanto tempo eu mesmo me aguento.
O verdadeiro rosto de Joana d’Arc
No começo deste ano, o amigo Farah me lançou um desafio: reconstituir o rosto de uma personagem histórica. Havia duas condições iniciais: não conhecer sua identidade e me basear em três referências visuais e em uma descrição física bastante resumida. Começou a troca de emails e mesmo com a escassez de informação, Farah não economizou nas palavras em nossas conversas sobre as características da figura. Focamos no período histórico, descrições do corte de cabelo, peso, altura e numa pequena mancha que havia em seu pescoço. Mesmo com pouquíssimos registros, a qualidade da discussão em torno do projeto acabou enriquecendo muito o briefing.
Quando apresentei o primeiro esboço, ele me disse “gostaria que tivesse as feições um pouco mais rústicas”. Apesar dos traços angelicais, não sabia que estava desenhando uma santa. No segundo esboço, tirei qualquer sugestão de beleza. Era o rosto de uma camponesa medieval, que aparentava mais do que dezoito anos.
A terceira versão era uma combinação da primeira com a segunda. Quando a recebeu, Farah me pareceu bem satisfeito e me revelou quem era a retratada: santa Joana d´Arc. E pediu que, antes de finalizá-la, eu fizesse uma prece escrita por ele mesmo. Um trecho “eu vos rogo: revele seu rosto em minha imaginação e abençoai minhas mãos para que eu desenhe seu retrato, de modo que, contemplando-o com os olhos, as pessoas a alcancem com o coração”. Apesar de não ser uma pessoa religiosa, aceitei mais aquele desafio. O quarto esboço encerrou essa etapa do trabalho.
A ilustração foi apresentada na Academia Brasileira de Hagiologia, em 29 de março. E, segundo o Farah, logo chegará na terra de santa Joana.
Por Fábio Tucci Farah
“Como era Carlos Magno? E santa Maria Madalena? Com o avanço das técnicas de reconstituição facial – que combinam perícia forense a programas de computador -, é possível saber, com certa precisão, como eram os rostos de personagens históricos. Basta dispor de seus crânios. Nessa seara, o trabalho dos brasileiros Cícero Moraes e José Luís Lira, fundador da Academia Brasileira de Hagiologia, tem ampla repercussão internacional.
Seria possível reconstruir a fisionomia de alguém sem ter acesso ao crânio? Foi o desafio que assumi, com o artista Marcelo Braga, na busca do verdadeiro rosto de santa Joana d´Arc. Em 1431, a heroína francesa foi condenada à morte na fogueira. Provavelmente, seu crânio explodiu por causa do vapor acumulado. De qualquer maneira, seus restos foram reunidos e lançados ao rio Sena – na tentativa de evitar que se tornassem relíquias ou fossem utilizados para feitiçaria.
Sem o crânio, nossa reconstituição facial se baseou em todas as descrições possíveis – e confiáveis – da aparência de Joana d´Arc e em algumas referências visuais. Entre elas, a única imagem contemporânea que chegou aos nossos dias – um esboço na margem de um documento – e, sobretudo, um monumento construído sobre a Pont des Tourelles, em Orléans, de três a sete décadas após o martírio. Embora o original não tenha sobrevivido, serviu de inspiração a descendentes da família d´Arc em homenagens à ilustre antepassada, na catedral de Saint-Étienne de Toul e em sua cidade natal, Domrémy.
Com o rosto esboçado, Braga fez uma oração, rogando à santa que o ajudasse na empreitada. Certa noite, teria recebido, em sonho, a visita de Joana. Na manhã seguinte, com sua lembrança quase tangível, finalizou o retrato artístico. O resultado foi apresentado, em primeira mão, durante minha posse na Academia Brasileira de Hagiologia, na semana passada . O evento foi encerrado com uma prece coletiva que compus à santa Joana, aprovada por Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo e cardeal de São Paulo.”
Cherém Show – Todo dia um 7X1
Quem acompanha o Cherém Show diariamente na Y&R reconhece o seu irresistível bordão a quilômetros de distância “Caraio, mano… Todo dia um 7X1” já é referência no humor nacional na mais bela tradição da Praça é Nossa ou do saudoso Zorra Total. É diversão garantida para toda família. Qual será a próxima que o Cherém vai aprontar, hein? Estamos de olho!
F-word
“Perhaps one of the most interesting words in the english language today is the word fuck. Out of all of the English words that begin with letter F, fuck is the only word that is referred to as the F-word. It’s the one magical word, just by it’s sound can describe pain, pleasure, hate and love. Fuck, as the most words in the English languages, is derived from German, the word fricken which means to strike. In English fuck fall into many grammatical categories. I’m sure you can think of many more examples. With all of these multipurpose applications how can anyone be offended when you use the word? So, use this unique flexible word more often in your daily speech. It will identify the quality of your character immediately. Say it loudly and proudly FUCK YOU.”
The Usage Of The Word Fuck – Monty Python